A obsolescência programada na informática

sexta-feira, 2 de março de 2012


Marcos é um funcionário de um escritório em Barcelona, na Espanha. Ele vai imprimir um texto digitado no Microsoft Word em sua impressora Epson. No meio da impressão, porém, o dispositivo para de funcionar e exibe uma mensagem de erro informando que uma peça da impressora falhou e que ele deverá leva-la a uma assistência técnica. Indo em três lojas diferentes, ele descobre que o conserto sairá por cerca de 110 ou 120 euros. Os próprios vendedores, então, sugerem a Marcos que ele desista de consertar sua impressora e adquira uma nova, que custa a partir de 39 euros. Esse é o começo do documentário “The Light Bulb Conspiracy”, dirigido pela cineasta Cosima Dannoritzer, que denuncia uma prática antiética, imoral e comum na indústria desde o início do século XX e que pode ser verificada de forma acentuada na Informática: a obsolescência programada: dispositivos que já saem da linha de produção programados para morrer

Conforme cita o documentário, a prática da obsolescência programada iniciou-se formalmente na década de 1920, quando os principais fabricantes de lâmpadas se reuniram e formaram um cartel, acordando que a duração máxima dos dispositivos não deveria ultrapassar 1000 horas úteis. No final do século XIX, as lâmpadas criadas por Thomas Edson duravam cerca de 1500 horas e, pouco antes do acordo secreto ser firmado, elas costumavam passar de 2500. O filme exibe, até, uma lâmpada de alerta que está em uma sede do corpo de bombeiros nos EUA que permanece ligada ininterruptamente por mais de 100 anos! A prática foi formalmente adotada após a crise de 1929 quando os industriais descobriram que criar um produto que estragasse rápido movimentaria mais a economia do que criar um produto de qualidade que durasse várias décadas.


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